Nada menos que 19 mil casamentos civis, em média, são registrados no Brasil por semana. Cada vez mais numerosos, os noivos que decidem celebrar a data já se tornaram responsáveis por movimentar uma cifra bilionária. Em 2011, graças a eles, os fornecedores de produtos e serviços para festas faturaram R$ 12 bilhões, informa à associação que representa as empresas do setor (Abrafesta).
Embora existam muitas oportunidades para empreender, o setor reúne também algumas características que dificultam a vida de quem decide se aventurar neste ramo. “É um mercado muito dinâmico, bastante pulverizado e com concorrência acirrada”, afirma Vera Simão, presidente da Abrafesta e organizadora da feira Casar, um dos mais tradicionais eventos realizados no setor. “Há sempre novas tendências e as empresas que não acompanham as mudanças são facilmente substituídas”, decreta Vera.
Com experiência superior a 20 anos no ramo, Vera já percebeu algumas transformações significativas nos casamentos – entre elas o fato de que as comemorações ficaram maiores. “A lista de convidados, antes restrita aos membros da família, agora contempla os colegas de trabalho tanto dos noivos como dos pais”, observa.
E festa maior é certamente sinônimo de festa mais cara. Se por um lado isto é bom para as empresas, que podem ampliar o faturamento, também exige delas mais profissionalismo e maior capacidade de produção para dar conta do recado.
Além disso, vender produtos para casamentos também ficou mais complexo. A oferta de serviços se multiplicou, o número de negócios que atuam no ramo cresceu e o mercado passou a abrigar empresas especializadas no fornecimento de apenas um item da festa.
As noivas agora pesquisam tudo na web antes mesmo de consultarem os fornecedores. “Quando elas contratam o prestador de serviços, já estão com as idéias todas definidas, sabem o que querem”, Essa postura estimulou as empresas a criarem novidades e também permitiu o surgimento de novos negócios”
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